sábado, 29 de outubro de 2011
LOUCOS E SANTOS
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
O Narcisismos na contemporaneidade
O corpo é considerado um forma social e cultural, e se apresenta na contemporaneidade como um objeto privilegiado, o qual necessita estar se atualizando, se remodelando, se aperfeiçoando para se adequar ao estilo do momento e ao desejo do outro. Esse culto ao corpo que temos na atualidade, por exemplo, é com base em outra finalidade, não é mais com fins pro sujeito em si, mas sim para a aprovação e para a satisfação do olhar do outro. Dessa forma, o corpo é marcado e demarcado, em um “corte” perfeito, sem a permissão ou a importância da opinião do individuo, e submetido a incansáveis reajustes para que se encontre o acabamento e o molde que se almeja e satisfaça o outro. Entretanto, esse corpo que entra e sai da moda, estará sempre submetido, de uma forma geral, a acertos e consertos e retoques para que possa ser contemplado e exaltado pelos olhares narcísicos da sociedade.
Esse aprisionamento torna-se um problema que pode levar o sujeito às últimas conseqüências para tornar-se o suposto ideal aos olhos de outro e nunca aos nossos próprios, afinal não é isso que realmente procuramos? passamos à vida toda a procura de sermos felizes, e então porque essa nossa felicidade tem que depender tanto da aprovação do outro? oque mais procuramos não é estarmos bem consigo mesmo? Tentar se sentir diferente? Único? Então por que deixamos tudo isso de lado e acabamos sendo apenas mais um de acordo com o olhar do outro? porque passar a vida preocupado em como o outro olha para você?
então concluímos que essa necessidade por ser amado e desejado ou “aceito” pelo outro é uma fonte incessante na vida de cada um de nós.
O desejo de ser querido e amado é insuperável, agora a questão é, será que esse “desejo” não pode causar problemas (essencialmente neuróticos) se permanece como o foco central das relações de um sujeito? seria porém pura ilusão, ou ate mesmo hipocrisia se questionar sobre essas questões? Por outro lado o que também ate nessas duvidas demonstra uma alta dose de narcisismo. Afinal estou querendo saber como o outro pensa a respeito desse assunto. Então... será que é melhor realmente se deixar acreditar totalmente nesse olhar, e continuar a viver desse modo? Afinal se ate hoje estamos aqui para discutir e refletir e pensar sobre tais assuntos... É por que podemos viver assim? do investimento da aceitação do outro sobre você?
Aqui no finalzinho deixarei um teste para vocês verem o nível de Narcisismos de vocês feito pela revista veja segue o link: http://veja.abril.com.br/130509/p_124.shtml
( Alias mo sacanage... o meu deu 16 sou uma Josy -.-! )
Socialização e Afetividade como aspectos do transtorno da Esquizofrenia.
Aluno: Expedito Batista Filho
Tema: Socialização e Afetividade como aspectos do transtorno da Esquizofrenia.
Quando perguntei a uma das autoras o quem é um esquizofrênico, ela prontamente me respondeu: O esquizofrênico nem sempre apresenta alucinações que comprometem as elaborações psíquicas em suas vivências sociais. No entanto, são sujeitos muito mais propensos à alterações patológicas que afetam a afetividade, a socialização e outros vínculos relacionais. É verificado que os homens são atingidos com maior frequência por estes sintomas do que as mulheres.
Desse modo, segundo os autores, a esquizofrenia é um distúrbio psíquico que se caracteriza por uma perda de contato com a realidade, provocando uma dissociação mental. Esta é influenciada, tanto por fatores hereditários quanto por fatores psicológicos e sociais. Assim, promovem desequilíbrio:
1. Na realidade vivencial.
As pessoas que são esquizofrênicas podem casar e viver normalmente até certo ponto, pois elas podem desenvolver sintomas esquizofrênicos, e, ao mesmo tempo, podem organizar-se socialmente sem que sejam, necessariamente, e a rigor, submetidas à internações.
No entanto, são indivíduos que apresentam alterações neurológicas e comportamentais.
· Os positivos - Aumento de sintomas: alucinações, delírios e agressividades.
· Negativos - Debilidades na fala, introspecção e alterações no emocional e na coordenação motora.
2. Na realidade da pesquisa, as limitações.
Os pesquisadores desse tema buscaram entender o sofrimento psíquico desses indivíduos. Assim, a título de informação, os pesquisadores fizeram visitas ao centro de Saúde Hospital Dia para ter a possibilidade de observar o comportamento de pessoas com sintomas próprios da esquizofrenia. Entretanto, os pesquisadores se limitaram a ouvir os profissionais da área e os familiares dos pacientes. Uma das pesquisadoras da equipe chegou até a conversar com um dos pacientes, porém não aprofundou a escuta.
· Pouco tempo para o aprofundamento da pesquisa.
· Os pesquisadores gostariam de ouvir os pacientes esquizofrênicos com muito mais detalhes.
· Este tema é muito mais abrangente.
3. Na realidade do sofrimento psíquico.
De acordo com uma das pesquisadoras do trabalho em pauta, foi possível perceber a grandiosidade desse tema. Assim, torna-se possível identificar o rompimento destes indivíduos esquizofrênicos com o mundo exterior. Esses sujeitos demonstram incapacidade de organizar representações internas do mundo exterior, pois não conseguem subjetivar a realidade, e, por isso, não sedimentam o aprofundamento das adaptações sociais. As realidades dos principais sintomas são:
· Alterações associativas;
· Dissoluções dos laços afetivos;
· Autismo, dentre outros.
A contribuição do pensamento de Rousseau na atualidade com relação à educação e o trabalho.
No primeiro dia de atividades do Mundo UNIFOR, eu estive presente no bloco “D” para apreciar os trabalhos que estavam sendo apresentados. Depois de um breve passeio entre os corredores das apresentações das pesquisas, dois temas, em especial, me chamaram atenção: “O contrato social” e “A origem da desigualdade entre os homens”.
Estes presentes temas refletem as necessidades atuais ou já perderam o sentido prático? Estamos vivendo em outra época, e os temas na atualidade não contemplam fenômenos atuais? Então, que respostas podem-se esperar destes questionamentos? Estes temas são atualíssimos. Sim, eles são de grande relevância para os dias atuais. O contrato social e a desigualdade entre os homens continuam sendo a preocupação principal de sociólogos e antropólogos.
Rousseau apresenta uma contribuição que é válida até os dias atuais. Para esse filósofo, a ideia de liberdade e felicidade está conectada ao estado do ser humano enquanto um “bom selvagem”. Este, portanto, na medida em que decreta algum princípio de propriedade em detrimento da subsistência da natureza pela natureza, perde tais virtudes.
Alguns dos seus conceitos postulados são: a relação entre natureza e sociedade, a dialética fundada na liberdade, primazia do sentimento sobre a razão, a teoria da bondade natural do homem e a doutrina do contrato social.
Que relação há entre a obra de Rousseau e a realidade atual? Até que ponto seus pressupostos fundamentais podem elucidar parâmetros ao contexto vivenciado hoje? As questões que Rousseau aponta são de cunho humanista. Estas se referem a uma visão de homem, de natureza, de valores morais, de racionalidade, de liberdade e o que se entende por verdade. Este homem, interagindo com a sociedade, em uma cultura civilizada, segundo Rousseau, se opõe à sua própria natureza.
As ideias desse renomado filósofo iluminista, liberalista e racionalista reverberam intensamente na contemporaneidade. Em “O contrato social”, a ideia de propriedade é o que sustenta a desigualdade de direitos entre os cidadãos. A discrepância econômica na sociedade, como origem dos conflitos e paradoxos sociais, pode, de certa forma, ser comparadas às concepções Marxistas.
Segundo Rousseau, os alvos primordiais do Estado devem ser as metas sociais. Entre esses, o principal é: a premissa do Estado de atender a população de acordo com suas necessidades e suas prioridades, visto que, o poder legítimo emana do povo. Assim, o pensador se mostra como um idealista, pois apresenta uma proposta de uma sociedade ideal.
Os conceitos defendidos pelo autor em tal obra são: O fundamento legítimo da sociedade política, as condições em que opera o poder soberano e a forma e o fundamento do aparato governamental. Estes são alguns dos objetivos a serem alcançados.
Estes preceitos iluministas ainda são bem contemplados em várias instâncias sociais. O Estado, o Trabalho e a Educação podem ser abordados em uma perspectiva relacionados aos escritos de Rousseau. Muitas destas questões são presentes na sociedade brasileira. Portanto, vislumbrar os conceitos Rousseaulianos podem contribuir muitíssimo para a compreensão dos mesmos.
Expedito Batista Filho -1022227-3
o unico animal
é o único animal que passa por outro e finge que não
vê.
É o único que fala mais do que papagaio.
É o único que gosta de escargots (fora, claro, o
escargot).
É o único que acha que Deus é parecido com ele.
E é o único...
...que se veste
...que veste os outros
...que despe os outros
...que faz o que gosta escondido
...que muda de cor quando se envergonha
...que se senta e cruza as pernas
...que sabe que vai morrer
...que pensa que é eterno
...que não tem uma linguagem comum a toda espécie
...que se tosa voluntariamente
...que lucra com os ovos dos outros
...que pensa que é anfíbio e morre afogado
...que tem bichos
...que joga no bicho
...que aposta nos outros
...que compra antenas
...que se compara com os outros
O homem não é o único animal que alimenta e cuida
das suas crias, mas é o único que depois usa isso
para fazer chantagem emocional.
Não é o único que mata, mas é o único que vende a
pele.
Não é o único que mata, mas é o único que manda
matar.
E não é o único...
que voa, mas é o único que paga para isso
que constrói casa, mas é o único que precisa de
fechadura
que foge dos outros, mas é o único que chama isso
de retirada estratégia.
que trai, polui e aterroriza, mas é o único que
se justifica
que engole sapo, mas é o único que não faz isso
pelo valor nutritivo
que faz sexo, mas é o único que faz um boneco
inflamável da fêmea
que faz sexo, mas é o único que precisa de manual
de instrução.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Você e o Outro
Quando o outro fala, é intrigante. Quando você fala, é crítica construtiva.
Quando o outro se decide a favor de um ponto, é cabeça dura. Quando você faz o mesmo, está sendo firme.
Quando o outro não cumprimenta, é mascarado. Quando você passa sem cumprimentar, é apenas distraído.
Quando o outro fala de si mesmo é egoísta. Quando você faz isso, é porque precisa desabafar.
Quando o outro se esforça para ser agradável, tem uma segunda intenção. Quando você age assim, é gentil.
Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está excedendo. Quando você faz, é iniciativa.
Quando o outro progride, teve oportunidade. Quando você progride, é fruto de muito trabalho.
Quando o outro luta pelos seus direitos, é teimoso. Quando você faz, é prova de caráter.
Quando o outro encara os dois lados do problema, está sendo fraco. Quando você o faz, está sendo compreensivo.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
vamos postar
Vamos postar o material criado ou encontrado ao longo do caminho. João Victor, posta o poema do Brecht. Quem fizer resumo, apresentação de power point ou simplesmente encontrar um video interessante, manda pra cá...