Aluno: Expedito Batista Filho
Tema: Socialização e Afetividade como aspectos do transtorno da Esquizofrenia.
Quando perguntei a uma das autoras o quem é um esquizofrênico, ela prontamente me respondeu: O esquizofrênico nem sempre apresenta alucinações que comprometem as elaborações psíquicas em suas vivências sociais. No entanto, são sujeitos muito mais propensos à alterações patológicas que afetam a afetividade, a socialização e outros vínculos relacionais. É verificado que os homens são atingidos com maior frequência por estes sintomas do que as mulheres.
Desse modo, segundo os autores, a esquizofrenia é um distúrbio psíquico que se caracteriza por uma perda de contato com a realidade, provocando uma dissociação mental. Esta é influenciada, tanto por fatores hereditários quanto por fatores psicológicos e sociais. Assim, promovem desequilíbrio:
1. Na realidade vivencial.
As pessoas que são esquizofrênicas podem casar e viver normalmente até certo ponto, pois elas podem desenvolver sintomas esquizofrênicos, e, ao mesmo tempo, podem organizar-se socialmente sem que sejam, necessariamente, e a rigor, submetidas à internações.
No entanto, são indivíduos que apresentam alterações neurológicas e comportamentais.
· Os positivos - Aumento de sintomas: alucinações, delírios e agressividades.
· Negativos - Debilidades na fala, introspecção e alterações no emocional e na coordenação motora.
2. Na realidade da pesquisa, as limitações.
Os pesquisadores desse tema buscaram entender o sofrimento psíquico desses indivíduos. Assim, a título de informação, os pesquisadores fizeram visitas ao centro de Saúde Hospital Dia para ter a possibilidade de observar o comportamento de pessoas com sintomas próprios da esquizofrenia. Entretanto, os pesquisadores se limitaram a ouvir os profissionais da área e os familiares dos pacientes. Uma das pesquisadoras da equipe chegou até a conversar com um dos pacientes, porém não aprofundou a escuta.
· Pouco tempo para o aprofundamento da pesquisa.
· Os pesquisadores gostariam de ouvir os pacientes esquizofrênicos com muito mais detalhes.
· Este tema é muito mais abrangente.
3. Na realidade do sofrimento psíquico.
De acordo com uma das pesquisadoras do trabalho em pauta, foi possível perceber a grandiosidade desse tema. Assim, torna-se possível identificar o rompimento destes indivíduos esquizofrênicos com o mundo exterior. Esses sujeitos demonstram incapacidade de organizar representações internas do mundo exterior, pois não conseguem subjetivar a realidade, e, por isso, não sedimentam o aprofundamento das adaptações sociais. As realidades dos principais sintomas são:
· Alterações associativas;
· Dissoluções dos laços afetivos;
· Autismo, dentre outros.
• XI ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
ResponderExcluir• CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
• BANNER: “ O Corpo Adoecido: Entre a Medicina e a Psicanálise”
• AUTORA: Kalina Galvão Cavalcante
• Data: 19/10/11
• Aluno: Susi Amaral de Sousa / Matrícula: 1012077
O trabalho aborda a questão de como a Medicina e a Psicanálise vêem a doença. É mostrado que a ciência médica muitas vezes se preocupa apenas com os sintomas físicos, não se atentando aos psicológicos, que podem estar intrisicamente relacionados ao adoecer. A Psicanálise enxerga a doença mais do que apenas um problema meramente físico, biológico-funcional, mas também como “uma forma de expressão subjetiva da existência”.
É retratado também o distanciamento e a alienação do médico em relação ao processo de adoecimento do indivíduo.
Esta pesquisa me chamou atenção pelo fato de mostar de forma objetiva o processo de somatização de doenças ,a importância que a Psicologia pode ter no adoecimento e o papel do Psicólogo como um agente da saúde.