sexta-feira, 7 de outubro de 2011

vamos postar

Pessoal
Vamos postar o material criado ou encontrado ao longo do caminho. João Victor, posta o poema do Brecht. Quem fizer resumo, apresentação de power point ou simplesmente encontrar um video interessante, manda pra cá...

2 comentários:

  1. Central da Periferia – Comunidade em Movimento






    Por: Kaliana Freitas
    Orientador: Márcio Acselrad




    Quem não assistiu aos sábados o programa da globo Central da Periferia? A troca cultural, artística, regional se encontra no mix de ritmos e cores. O som do morro é o som da batida funk,samba,reggae,pop,rock, como diria Marcelo D2, “ a procura da batida perfeita”. Os ritmos fazem parte da cultura e organização das periferias, mostrando que em cada beco, rua,ruela, ladeira pode sair arte mesclada de tons sociais.



    Objetivo:

    Refletir sobre o papel social e cultural desenvolvido na periferia. Mostrando que em todo e qualquer lugar,seja: na favela,morro,centros urbanos,periferia,beco,metrópole, existe um poder de criação diante da realidade social. Com base nesse processo sociocultural, foi utilizado como estudo o programa Central da Periferia, onde Regina Casé rotulada como “do povo”, desenvolve através de uma mistura de gêneros televisivos, uma espécie de show musical entrecortando por reportagens e entrevistas um modelo de auditório invertido, montado entre casas, becos e vielas da periferia mostrando a realidade dos moradores. Fazendo com que os telespectados das várias classes sociais entrem num mundo em que eles são parte integrante.Mais que muito se exclui por pré-conceitos formados através de expeculações televisivas. E..., nada melhor do que usar “a arma televisiva” contra ela mesma, mostrando que existe fora da caixa alienadora dos estúdios, um MUNDO em que as ideias são criadas através da realidade de cada esquina.

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  2. LOUCOS E SANTOS


    "Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.


    Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero-os santos, para que duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.


    Não quero risos previsíveis nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.


    Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice.


    Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril”.


    OSCAR WILDE

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